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segunda-feira, agosto 24, 2009

Enstschuldesculpe!

A coisa que mais me deixa irritada é quando eu me ligo no automático. E saio de casa. E aí começa a minha disfunção mental. Entro no supermercado bato com o carrinho em outra pessoa. Enstschuldesculpe! Vou perguntar alguma coisa:Enstschuldesculpe! Isso quando não fico com aquela cara de idiota pensando:"que que eu devo dizer agora,hein?". Pedi queria trocar um saco de uvas no mercado e na hora de pegar de volta do cara que é pesador do Atacadão - que adorei- tirei as uvas da balança e disse com aquele ar de "devagar meu rei": "Moment mal"(um minuto) e o cara ficou olhando para mim com aquela de que que essa mulher tá dizendo. Mas o melhor, ou pior, é quando eu paro antes de dizer o por favor alemão: Bitte! Ou digo: Eu queria dez pãezinho com gergelin, bitte!Com aquele sorriso no rosto e olhos faíscantes para convencer qualquer atendente de balcão que acordou com a vó austríaca atrás da porta. Que ficam pensando quem é essa doida.
E quando eu encontro alguma coisa estragada que digo que está "Kapput", como a filha de uma amiga cujo o pai é austríaco? Ou ainda as espressões alemães que transformo para o português ao pé da letra. Tipo: Mir es egal(tanto faz)... Para mim é igual...e por aí vai... Espero agora na terceira semana já estar melhor.
Eu só sei que isso já está me amedrontando. Por quê? Porquê eu não sei como vai ser na minha próxima vinda a Brasília. Como vai estar meu português - e eu já esqueço umas palavras que nem uso em alemão - e estarei mais velha, quer dizer o meu alternador já vai estar começando a dar problema. E eu que sempre achei isso nos brasileiros que moram no exterior uma frescurinha... Enquanto isso vou pagando minha língua.

domingo, agosto 16, 2009

Aberturas kitsch para novelas

Nada mais kitsch que abertura de novela! Eu detesto abertura de novela. Eu acho que deveria por uma placa de claquete no início do capítulo! Pronto Falei! Eu sinceramente achei que a abertura do Caminho das Índias se superou, depois de tantas aberturas feitas pelo Hans Donner, compatriota de Franz, mas acho que essa foi um pouco longe demais. Chega ser engraçada. Mas o que mais gostei foi a da Com as minhas nas Índias,do Casseta, foi uma das melhores paródias que já vi... Show! Confiram! Tem coisa mais brega do que essas imagens espelhadas e simetria perfeita. E as figuras tipicamente indianas, acho que é tão kitsch como as fotos do Brasil que só mostram carnaval, passistas e carros alegóricos...



Mas a do Casseta foi maravilhosa, Vejam! E saibam que banana deu piriri no Rei... Embora Banana não dê piriri em ninguém...

domingo, maio 10, 2009

Chuta que é macumba!

Eugenia, uma amiga super querida la em Bsb sempre me dizia que sua madrasta era macumbeira.
Eu sempre dizia a ela:
- Mulher deixe disso, essa moda já passou!
Pois vim para Viena estou aqui a dois anos e meio e ela continua me dizendo a mesma coisa.

Mês passado ela saiu de férias e foi para sua cidade natal. Engracado... Eu sempre acho, desde crianca, que cidade natal é onde mora papai noel! Bem, em umas das conversas pelo messenger - benditos sejam skype e messenger que me aproximam dos parentes e amigos - ela disse que o pai perdeu a carteira de identidade ja tem um tempao. E nao sabia onde pois ele lembra nao tê-la usado na rua.
Bem o pai dela resolveu lá pelas tantas na ausência da madrasta que é uma pessoa que segundo ela é o significado da palavra em pessoa, e faz coisas de deixar as madrastas e contos de fada de cabelos em pé. Pois muitas vezes é ardilosa e personifica a maldade. Embora as coisas que ela faz eu vejo com muito humor pois acredito serem atos de ignorâcia e desconhecimento da realidade, e como diz o Evangelho segundo Espiritismo: os espíritos se aproximam do mal por ignorância ou desconhecimento da verdade e do bem.

Nesta reuniao, o pai, disse se sentir mal, achar-se meio influenciado por maus espíritos e etc. E que via que os filhos também nao eram felizes, e que nao sabia o que fazer para ajudar. E bla bla bla.

Eugênia voltou, para o trabalho em Bsb. E a sua rotina diária. Três dias depois sua irma ligou e entre outras coisas contou a ela:
- Geú, papai achou a carteira de identidade.
E ela feliz como todos nós brasileiros ficamos quando achamos documentos que ficaram perdidos por razoes óbvias, pois se o correio acha é mais do que sorte. Infelizmente um CPF perdido no Brasil é motivo para ser vítima de alguns crimes de estelionato e quando descobrimos já é tarde. Ja usaram nosso documento, fizeram o crédito e Inês jaz morta... Nos restam a dívida e o nome sujo. Mas o diálogo seguiu, mais ou menos assim:
- Poxa Nana que legal! Onde estava?...
E agora a melhor parte!
- Bem...Éhhhhhh - Nana meio constrangida - Foi assim: um amigo do papai, seu Jorge Doin, encontrou um despacho numa encruzilhada aqui perto de casa, no alguidá haviam 21 bombons e no meio uma foto do papai com plástificada! Daí seu Jorge Doin trouxe aqui em casa ontem a noite. Papai disse que a foto era da carteira de identidade.

Eu só posso dizer que ri muito da história. Eu sou espírita e acredito que macumba nao pega a menos que a pessoa se sintonize com energias ruins, daí ninguém precisa de macumba nao, é? Só posso dizer: Chuta que é macumba!

Update
Chuta que é macumba, é uma expressao usada para coisas ditas que dao azar...Virou uma gíria no meio dos nossos amigos de Brasília, tipo "pé de pato mangalô..." etc.Nenhuma intecao de ofensa a alguem, ou chutar alguém. Posso ser mal entendida. O texto eu prometi a minha amiga Geú que publicaria por que para ela foi uma situacao constrangedora. Porém engracada.


Entao eu pergunto??? Foi maldade ou ignorância??? O que vocês acham?

sexta-feira, abril 17, 2009

OCÊ MI OIÔ

Minha amiga Maria de sobrenome esquisito que nunca consigo falar mandou isso para mim. Eu achei butin demais da conta. E aí resolvi postar aqui. Näo sei que foi que criou. Podia ser o Veríssimo. É a cara dele, mas tá aí quem souber de quem é me avisa que divulgo o crédito.


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OCÊ MI OIÔ, NÉ?!!!

Lá na roça, eles foru criados juntos, desde que eram bem miudin...
Cresceru e se casaro.

Depois do casório, sacumé, já fôru direto pra casinha de pau a pique.
Chegano lá, o Zé, muito tímido, vira para Maria e fala:
- Ó Maria, nois vai tirano a rôpa, mais ocê num mi óia nem ieu ti óio, vamu ficar dis costa.

Maria responde:
- Tá bão Zé. Intaum eu num ti óio e ocê num mi óia. Cumbinado.

Nisso Maria abre a malinha de papelão, tira a camisola que ganhou da mãe.
Em seguida, tira a roupa.

Ao vestir a camisola notou que a mãe tinha lavado, ponhou no sór pra módi quará e ficá bem branquinha.

Tava um capricho só a camisola. Só que a véia usou goma demais pra passar a camisola, deixando muito engomada.

Maria então diz:
- Meu Deusducéu, cuma é qui eu vô drumi com um trem duro desse?

Aí o Zé fala:
- Ah Maria! Assim num vale! Ocê mi oiô né?!!!