segunda-feira, novembro 16, 2009

Voltando aos pouquinhos

Silvana, que nem se aceitou meu convite nem se ofereceu a me encontrar em Brasília(amiga ursa!), comentou ali procurando por mim...
E aí conto para vocês aos pouquinhos.
Voltei a quase um mês, as meus afazeres domésticos, encontro com sogrão depois de tres anos, aniversário do maridão, tentativas de ir a universidade, neve logo em outubro(essa nunca eu tinha visto por aqui e muito nativo também não), minha máquina de costura está na garantia e eu enlouquecendo sem nada para costurar (ou com muito e nenhuma máquina), louca atrás de emprego, morrendo de frio, perdi uma máquina overlock no ebay por 0,50 centavos, e para finalizar peguei uma gripe que não é suína nem nada mas me deixou de cama e me ajudou a perder 2 quilos. Roupas que não fechavam estão fechando. Ufa pelo menos isso.Ah e o vôo para Amsterdã foi tranquilo, o problema foi a demora no controle de passaporte, onde quase esqueci minha regra sagrada de que todo idoso tem razão, e meti dois tabefes num idoso que ficou empatando a minha passagem pelo controle, claro ele era aposentado americano que não perdeu nada com a crise... Eu respeito mas que deu raiva deu. Se meu voo não tivesse atrasado 20 minutos eu teria chegadjavascript:void(0)o a viena várias horas depois. Vou puxar a orelha da Bethzinha(minha agente de viagem japa), mas entre mortos e feridos savamos nos todos. Depois conto os detalhes de cada coisinha. Mas a verdade é que eu estou morrendo de saudades, do conforto de ter meu próprio banheiro na casa dos meus pais e os nossos queridos supermercados 24 horas ou pelo menos que fecham a meia noite. Mas odiei o estacionamento pago do Park shopping o que é isso gente. Onde essa cidade vai parar? Eu vi até um carro saindo de casa sem motorista. É verdade não tava bêbada não. Os carros já tem vida próprias e os motoristas nenhuma educação. Brasília tá virando sabe Deus o que? Eu sempre disse que esse negócio de vender carro sem primeiro foi o color com o carro popular, depois o FHC com as montadoras novas e agora esse despejo sem IPI , e em milhões de vezes para pagar o veículo,e do outro lado a baixa da qualidade(existia?)do treinaomento das auto-escolas brasileiras. Meu pai me ensinou a dirigir e segundo ele e alguns amigos dele eu dirijo muito bem. Passei no terceiro exame de direção, mas sabia exatamente o que eu estava fazendo. A cordialidade, gentileza e educação desapareceram do trânsito brasiliense dando lugar a um mundo hostil. Juro que muitas horas eu queria me tornar no Wr. Walker. Mas não consegui. Os motoristas brasilienses estão parecendo o desenho animado abaixo, um dos meus preferidos, pena que não é uma animação na telinha. To na área galera. E quero uma nova Campanha PAZ NO TRÂNSITO!" Aquela que a quase 13 anos botou uns anginhos nos pontos onde foram instalados os primeiros pardais... Vamos lá galera muita paz aí para andar nesse trânsito cada vez mais louco.

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