quarta-feira, julho 29, 2009

Reitor da UnB teme que liminar contra cotas cause insegurança jurídica Gilberto Costa

Eu passei no segundo vestibular de 1987 para fazer Engenharia Florestal, e no primeiro 1990 para o curso de Desenho Industrial. Posso dizer que por departamento a cota de alunos negros era de 5% assim com muita boa vontade. Eu acredito que a política de cotas não a melhor política para levar estudantes negros de baixa renda a universidade. Até por que para isso a política deveria iniciar no jardim de infância, ou mesmo com melhor atendimento para as mulheres grávidas negras, o que também geraria outro problema. Qualquer política no planeta Terra, que dê direitos a uma determinada etnia, será vista como usurpadora de direitos da outra. Por que o ser humano é assi. A Áustria por muitas vezes me surpreende. Existe aqui muito preconceito e xenofobia. Entretanto, as políticas sociais que favorecem a diversidade são muitas. Eu que casei agora e estou aqui a dois anos e já falo algum alemão, tive surpresa em saber que seria beneficiada pela política de integração recebendo um bônus para realizar um curso de alemão. Existe uma política de integração muito intensa. E claro muitos são contrários a ela, por serem pró ou contra integração, tem aqueles que dizem que acreditam ser a política uma forma de coagir as pessoas a aprenderem desrespeitando a individualidade de cada povo. Outros acham que é benefícios demais. Mas a política está aí para todos aqueles que se estão legalizados no país. E até para os ilegais. Por exemplo crianças devem estar na escola independente da nacionalidade ou da legalidade da presença no país. Algo que no Brasil ainda não está bem claro. Aliás tá difícil até para as crianças brasileiras. Mas eu acho que o buraco é muito mais embaixo que o partido dito Democrata acredita. Eu sou a favor da política de cotas, acho que ela tem problemas mas também acho que é uma forma de se cumprir a constituição. Onde se diz que todos os homens são iguais perante a lei. Só que no Brasil não somos todos assim tão iguais. Vide o que se passa no Senado atualmente. Política de cotas é só uma forma de igualar os que são tratados como desigualmente. E diminuir a desigualdade social no País. Devemos parar para pensar em como melhorar o país e não piorar. Eu tenho buscado me informar pela internet a respeito de qual seria o projeto substitutivo para a hoje existente política de cotas na universidade. Ou o que deveria ser incrementado na política existente.
Segue a matéria publicada ontem no Portal UOLEducação.
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28/07/2009 - 21h20

Reitor da UnB teme que liminar contra cotas cause insegurança jurídica


Gilberto Costa
Da Agência Brasil


No final da década de 1980, o então reitor da UnB (Universidade de Brasília) Cristovam Buarque (hoje senador pelo PDT-DF) passeava no campus da universidade com a tradutora de seus livros nos Estados Unidos, Linda Jerome, quando perguntou se ela percebia diferenças entre a UnB e a Universidade de Berkeley (Estados Unidos), onde a tradutora estudou. "Lá tem negros, aqui não vejo negros", respondeu.

Passados 20 anos daquela cena, o atual reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, acredita que uma visitante de Berkeley não se espantaria mais com a falta de negros universitários. Na sua opinião, a universidade sofreu um "morenamento" a partir da implementação da política de cotas implantada em 2003, que inclusive alterou o "ponto de vista epistemológico" da academia. Segundo o reitor a presença "politicamente transformadora" dos estudantes negros e indígenas ampliou "as formas de interpretação do mundo" na universidade.

José Geraldo assinou na tarde de hoje (28) o documento que presta informações solicitadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que recebeu uma ação do Democratas questionando o sistema de cotas implantado na UnB. Na resposta ao STF, o reitor defende que a política da UnB é constitucional, baseada na decisão dos colegiados acadêmicos e com suporte nas análises de indicadores sociais.

Além disso, José Geraldo, que é professor de direito, aponta aspectos processuais que exigiriam outro rito de julgamento para a matéria. Para ele, não há descumprimento de preceito fundamental e, assim, um juiz da Suprema Corte não pode sozinho conceder liminar contra o sistema.

"Isso não é trivial, se o nosso entendimento é o correto como parece ser, o relator não pode conceder liminar, só o plenário pode fazê-lo. Isso muda o status da discussão. Amplia o colegiado deliberativo que toma posição numa questão tão relevante. E limita a possibilidade monocrática de o relator ou presidente fazê-lo singularmente", diz.

Para o reitor, uma liminar suspendendo o sistema de cotas geraria "insegurança jurídica inclusive com repercussão na ordem pública". Segundo ele, a liminar "provocaria cascata de demandas" e não faria sentido porque a política já existe há cinco anos. "Não há mais essa urgência que requeira uma liminar. Se não foi interrompido até aqui, o mérito pode ser discutido sem prejuízo da continuidade dos alunos que vêm participando do programa", avalia.

O reitor da Universidade de Brasília acredita que o julgamento no STF terá a repercussão que tiveram processos recentes como o da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e da discussão sobre o uso de células tronco embrionárias. Ele acredita que a política de cotas gera polêmica porque "combina reflexão crítica e reativa a políticas públicas; e põe em tela como a sociedade se vê: achamos que somos uma sociedade de democracia racial, tolerante e sem preconceitos".

O reitor defende o sistema de cotas como política pública. "Sem políticas de ações afirmativas, a política de cotas por exemplo, nós não lograremos assegurar plena igualdade a esses segmentos excluídos em função de obstáculos que não são apenas econômicos, mas são inclusive sociais como o racismo", diz afirmando que políticas compensatórias não são suficientes para diminuir a desigualdade entre brancos e negros.

Além da Universidade de Brasília, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal de Alagoas já manifestaram à Advocacia Geral da União a intenção de entrar no processo do STF como "amicus curiae", um dispositivo jurídico que permite que outras instituições se manifestem. O Diretório Central dos Estudantes da UnB, DCE Honestino Guimarães, divulgou que fará o mesmo tipo de petição.

sexta-feira, julho 24, 2009

Eu quero uma vaga também!!!!

Segundo o portal Globo.com:

O Indicado da neta de Sarney disse: 'É um privilégio ter funcionário como eu'.



Eu também acho o mesmo sobre mim... E daí? Também estou desempregada e vou usar o argumento por aqui! Pena que Franz não tem avô Senador. E nem conhece políticos... Ei você aí, me dá um emprego aí?

Mas eu não sou desempregada. Sou estudante!!!!

Tem diferença???

quinta-feira, julho 23, 2009

Vento!

Graças a Deus começou a ventar aqui agora. Primeiro um bafo quente e violento. Mas depois caiu uma leve chuva e refrescou. Espero continuar assim a noite inteira. Já não aguento mais dormir como vim ao mundo... As vezes sonho que o chão é de cerâmica para ficar fresquinho... Deus meu!

Calor do meu mundo perfeito...

O calor está insuportável. Nunca fui de ir nadar. Não consigo sincronizar braços e pernas. Adoro hidroginástica, mas no laguinho com grama no fundo, peixes e sapos não consigo me divertir. Muito menos na sombra de árvore com ataques de carrapatos, além das idosas e mocinhas a nadar sem a parte de cima.
No meu mundo perfeito, rios tem pedras lisinhas para escorregar e cair sentada sob a queda dágua, água é fria e os peixes moram no fundo de do lago azul. Onde eu não chego. Tudo bem a umidade beira a 15%, mas a cerveja é estúpidamente gelada. E todas as bebidas são estupidamente geladas. O sorvete é maravilhoso e tem sabores como tapioca e abacaxi, e um monte de coisas para por em cima. Existe água de coco e ar-condicionado em todas as lojas, cinemas e bares ficam abertos até as tres horas da manhã. Ninguém reclama do ar ligado no ônibus. O suor é perfumado. As roupas são limpinhas e as sandálias coloridas e meia só com tênis Bebemos litros de água e tomamos banho de mangueira no quintal. Damos banho no cachorro e lavamos o carro por pura diversão. Gesto pouco ecológico, mas refrescante. No meu mundo perfeito existem praias paradísiacas com mate gelado, picolé de frutas e biscoito de vento. Ai quanta saudade do Brasil!

quarta-feira, julho 15, 2009

Diva # 7 Rosa Passos

Eu ainda não tinha postado nada sobre a chegada do Verão. É que tinha chovido tanto, e ainda ouve um monte de enchentes por aqui também. Aliás eu até queria saber como tem sido o plano de emergência aqui na Áustria. De qualquer forma eu vou deixar aqui o vídeo da Rosa Passos que é a minha Diva nr. 7. Poucos a conhecem, mas é maravilhosa como pessoa, intérprete e compositora.

terça-feira, julho 14, 2009

14 de Julho- Liberdade, Igualdade e Fraternidade

Hoje é 14 de Julho, dia da queda da Bastilha. Bem deixo aí o bate papo de Herodoto Barbeiro com a Lúcia Hipólito hoje pela manhã no Jornal da CBN.

Update: Para ouvir clique aqui

Que campanha é essa???

Pelo amor de Deus, isso é algum tipo de comparação??? Alguém acho isso realmente engraçado? Eu mesma odeio cerveja e prefiro gastar meu dinheiro com roupas a ter uma cozinha cheia de cerveja. Para mim é uma das propagandas mais tiro no pé que já vi.

domingo, julho 12, 2009

O que ando fazendo

Eu depois que casei resolvi tirar umas férias. Quer dizer estou tentando. Queria ir para o Brasil, mas algumas pendências por aqui não me permitiram. Uma delas é a falta de dinheiro. Acho que vou iniciar uma campanha: Ajudem a Giselinha comprar sua passagem de primeira classe. Só para Lembrar do pedido do Juca Chaves que pedia ajuda para compra o seu Jaguar. Tá bom nem tanto. Como odeio calor e a cabecinha não tá funcionando com a tesoura e agulha e os paninhos de costura, muito menos com o teclado de computador. Comecei assistir a nova série Brasileira. Após assistir a nova série água-com- açúcar-século-XXI com final feliz e família patchwork, como se diz por aqui. E devo frisar que foi bem acabadinha, com um roteiro bonitinho do Carlos Gregório, e um elenco gracinha que tinha a Júlia Lemertz fazendo par com Marco Ricca, além de um figurino maravilhoso vestindo as mulheres modernas do Rio de Janeiro. Bacana. Passei assistir então a nova série Som é Fúria. Que muito bem adaptada por Fernando Meirelles. Que como todos já sabem é uma adaptação brasileira da série Canadense Slings&Arrows, que tem um elenco canadense maravilhoso. Assisti tudo no Youtube e depois em um site asiático, é eu não sei de qual país ele é. Eu adoro cinema e TV e sempre acho que comi mosca não estudando comunicação. Bem agora não preciso mais. Piada a parte, eu não gosto muito de falar de cinema por que acho que todos temos um gosto próprio. E TV menos ainda. Eu sou muito crítica eu me divertia com a Vila Sésamo, que todos os historiadores dizem que era para amolecer cabeça de criancinha do terceiro mundo e crescer alienado. Aprendi a ler com o João da Silva, um personagem de Nelson Xavier, que era um programa que foi uma prévia do Telecurso... Que na verdade era uma das primeiras iniciativas de TV educação a distância na Televisão brasileira que eu lembre. Daí já é possível perceber a quanto tempo eu vejo tv, por que ela é intima.
Mas Slings and Arrows, ou Som e Fúria, fala sobre o cotidiano de uma companhia de teatro Shakeaspereana, onde tudo é muito dramático. Com um Hamlet atormentado, na versão brasileira o Felipe Camargo, com um fantasma Oliveira, seu amigo e desafeto vivido bravamente por Pedro Paulo Rangel. O espetáculo é formado pelas grandes comédias, pequenas tragédias e dramalhões dos artistas que são pessoas como eu e todos vocês aí do outro lado da tela. A série é muito legal, todos já sabemos. O curioso é a metalinguagem teatral da série. As personagens, atores da comapanhia, muitas vezes se confundem com seus papéis em cada peça. Algo como o Trem da Vida um filme que assisti a algum tempo no Brasil e voltei a ver aqui na TV5, no ano passado
Mas algo me chamou ainda mais atenção. E eu como tento ser uma espírita razoável, me assustei ao não ter percebido antes. Como as peças de Shakespeare tem um conteúdo espiritualista, representação de fadas, elfos, espíritos bons ou ruins, como em Hamlet, ou Macbeth. A tentativa da melhora e progresso do ser humano, a falta de caráter as fraquezas do seres humanas aproveitadas por pessoas inescrupulosas. Acho que é por isso que Shakespeare é tão popular. Bem dizer isso é chover no molhado. Mas vale a pena comprar o DVD das tres temporadas de Slings and Arrows, ou simplesmente assitir no youtube... E para quem está no Brasil assistir Som e Fúria nas próximas semanas, para quem está fora pode assistir também via internet no site da Emissora Globo.

quinta-feira, julho 02, 2009

Meu programa de humor(negro) inglês favorito - Little Britain

Little Britain é meu programa inglês favorito atualmente. Esses dois caras tem um tipo de humor bem inglês. Mas eu acho engraçado. Eles fazem umas imitações fantásticas, e também brincam com situações bem possíveis. Na falta do Seu Casseta fico com eles.
Olhem só o desdém que Carol Beer faz a busca no computador pela viagem dos sonhos da família e depois diz: Computer says Nooooo(o computador diz nãoooo)

Geli Mat - O Thriller indiano

Alguém lembra disso??? O Thriller de versão indiana??? Eu me diverti muito no ínicio do Youtube a primeira vez que vi isso. Hoje vi num programa de humor aqui na Ástria... é pelo menos engraçado. Me lembra até o Borat...

Você se acha velha quando...

A filha da sua amiga, que tem 14 anos, pergunta se você assistiu aquele filme romântico e antigo, Ghost!

quarta-feira, julho 01, 2009

O Brasil Real

Ontem o plano real completou 15 anos. Eu lembro que a 15 anos eu acordava para ir a universidade ainda morando na 214sul em Brasília, ouvindo o Pedro Malan, então presidente do BACEN, e futuro ministro da era FHC. Eu ficava imaginando como seria aquele homem com voz sedutora que explicava o plano tão bem. E que eu entendia tudo. Por que até então a gente meus pais recebiam pagamento e iam direto para o supermercado . A discrepância da inflação era tão absurda que no maleiro da minha mãe se achava em vez de toalhas de banho, fardos de arroz, açúcar, feijão, etc. Naquela época meus pais compravam aqueles pacotes de açucar e farinha de trigo que são vendidos para padarias. Meus pais compraram um freezer em 1987 para congelar carne, que era muito cara. Uma vez tivemos uma infiltração no banheiro que ficava do lado do quarto da minha mãe. E ela perdeu boa parte da sua dispensa. Seria cômico se não fosse trágico.Mas era a realidade.
Em 1987 eu cantava no coral e desisti de uma viagem ao méxico com o coral da Universidade, por que minha mãe teve um furunculo no pescoço horroroso, eu dotada de um medo de avião absurdo aproveitei a para usar como desculpa e não viajei. Me arrependi. Os membros do coral, conseguiram um preço razoável, por que cantávamos em bares restaurantes para divulgar as apresentações e que cantávamos em casamentos, batizados, formaturas. A coisa era difícil à época. Em quantas colações de grau já cantei? Perdi a conta. Mas a verdade que no fim das contas eu não conheci Tenoxticlan, nem o vale das pirâmides mexicanas. E na volta aqueles que haviam financiando em 12 vezes gastavam mais com a passagem para ir pagar a parcela no banco do que o a própria parcela... é isso era inflação. Mas ao mesmo tempo eu que tinha conta em banco na época podia aplicar no overnight. Outra situação absurda! Imaginem um bolsita aplicando dinheiro no over, recebendo juros semanais era em torno de 25%, ou mais?
A questão é que nós brasileiros tivemos várias mudanças de moeda. Eu teho 40 anos. Vivo a 15 anos com o real, se não no Brasil pelo menos fazendo câmbio, e não lembro quantas moedas existiram.
Vou tentar
Cruzeiros Novos(NCr$), já era provisória, pois quando eu nasci tinha havido no ano anterior uma reforma pelo recém governo da ditadura. Até 1970.
Depois quando eu me entedi por gente já eram Cruzeiro de novo, sobreviveu até 1986.Lembram do Barão de Rio Branco, o inventor do Jogo do Bicho, nas cédulas de Cr$1000? Tinha até um bordão:Lá vai barão.Pareciam uma cartinha de baralho. Para quem gosta de numismática o nome das cartas, ops..., cédulas da série do barão eram formato cartas de baralho mesmo. E as notas de 100 com o Floriano Peixoto foram fabricadas na Inglaterra... Era dinheiro importado bem caro. Vai ver por isso não deu certo.
Em 86 Veio Cruzado(Cz$) que durou apenas três aninhos. E as notinhas eram tão bonitas. E aí teve mais uma mega-hiper-super-desvalorização do cruzado em 1989. E ele virou, não riam por favor, Cruzado Novo.
O Cruzado novo(NCz$), esse só durou um ano, vai ver o problema era com o nome, cruzado que para mim valia o mesmo que a gíria carioca "tá amarrado" o que se faz com um dinheiro cruzado. Cheque você só pode depositar e o dinheiro então???...
E aí acho que deu saudade de novo do Cruzeiro. Que voltou...
O cruzeiro era um cover da edição anterior. Durou a se chamar Cruzeiro Real que durou de 1993 a 1994 quando o Malan invadiu minha casa com sua voz aveludada e inteligente, entusiasmada (que quase dizia:esse vai dar certo) para falar de uma reforma monetária. E aí eles criaram uma unidade de conversão chamada URV que valiam 2750 cruzeiros reais e do pãozinho ao apartamento, o que se tivesse que fazer tinha que ter esse número na cabeça. E nós brasileiros conseguimos. Com salários congelados, metas de inflação, corte de gorduras, apertos de cintos,dolar controlado, cambios flutuantes, bandas, viés, taxas selics e etc... Bem conseguimos segurar.

O mais interessante é o tanto de moeda que tivemos, o tanto que tivemos que fazer de conversão, sem calculadora e tudo de cabeça. E o bom é que de um momento para o outro paramos de fazer todas as conversões, pensar em moedas e estrangeiras e nos dedicar apenas ao Real, já no segundo ano ninguém falava em nenhuma moeda antiga, nenhuma unidade conversora...NADA! Mas os austríacos que viraram em 2000 com o Euro, até hoje ficam pensando em Shillings, fazendo conversões. E já se vão 9 anos... Isso sim é saudosismo...