sábado, outubro 25, 2008

Outono...

Acordo, que frio. Levanto, mais frio. Tudo escuro no meu quarto. Abro a janela, nada a um palmo da janela além da neblina. Parece que moro em uma nuvem. Saio do quarto, abro a porta do banheiro, alguém que não sou eu já está sentado lá dentro, droga! O frio me aumenta minha micção. Sento espero. Então ele sai, entro. Número 1, número 2, banho, escovo os dentes. E começo a me vestir. Desodorante, calcinha, sutiã, camiseta, meia calça fina, a blusa de suplex, a meia 6/8, jeans, pullover, sapato, casaco. Pego a bolsa, compras de bicicleta. Volto esqueci o lixo. Desço a escada cubro a cabeça com o capuz. Bicicleta, atravesso a rua, olho para o lado direito, droga estou dentro do capuz! Olho para o outro lado. De novo a porra capuz. Nesse momento me toco que estou no meio do outorno que para mim é inverno. E vou ficar morando olhando dentro do capuz por muito tempo.

2 comentários:

Silvana Isabel disse...

Ahahahah....essa do capuz me fez lembrar das férias que passei com Humberto no Chile, em julho. Por diversas vezes, enquanto passeávamos, queria conversar com ele, escutar o que dizia, e ao mesmo tempo olhar as paisagens de um lado e de outro...mas o maldito capuz atrapalhava tudo: não escutava o que ele dizia e não via as paisagens...mas tava tão frio que eu precisava do capuz...como resolver isso???!! ;)))))

Gisele Moura disse...

Eu já briguei com Franz por causa de capuz. Ele disse que eu estava gritando. Quase terminamos nesse dia. Eu estava em férias aqui também.
Depois ele pode comprovar que näo era culpa minha de capuz ninguem ouve nada mesmo. Pior mesmo é quando a gente precisa atravessar a rua. E o meu melhor casaco despachei numa mala para o Brasil, foi classificado pelo capuz que cobre bem a orelha, mas o cadarco se ajusta direitinho ao contorno da cabeca. Que burra que eu sou.